quarta-feira, 19 de novembro de 2014

NOVA ENTREVISTA EXCLUSIVA COM CJ RAMONE!!!

Abaixo, os "Ramoníacos" de plantão poderão conferir nova entrevista exclusiva que CJ Ramone concedeu à página CJ RAMONE BRASIL. Nela, ele fala sobre a turnê realizada recentemente no Brasil, seu novo disco e outras curiosidades.

CONFIRAM!!!!






Olá, CJ!!!
Primeiramente, gostaria de agradecer por esta segunda entrevista que você concede à página CJ RAMONE – BRASIL.
O propósito dessa vez é realizar uma entrevista direcionada especialmente aos verdadeiros fãs de Ramones e de sua carreira solo. Vamos lá, irmão:



Há cerca de um mês você começou uma extensa turnê no Brasil, fazendo 12 shows em diversos Estados do país. Foi notória a diferença que você empregou no repertório dessa vez, pois tocou muito mais músicas do álbum Reconquista e também executou várias do novo disco que está para sair, “Last Chance To Dance”. Por que decidiu fazer essa grande mudança no repertório? Eu, particularmente, e creio que os fãs que realmente acompanham a vida dos “Ex- Ramones”, gostamos muito de ouvir suas canções ao vivo. Posso citar como exemplo, “Low On Ammo”, que soou realmente bem ao vivo. Então, a que se deve essa mudança? Pretende manter seus shows cada vez mais calcados em sua carreira solo?

CJ RAMONE: A diferença é que agora eu tenho dois discos lançados, “Reconquista” e “Last Chance To Dance”, ou seja, agora possuo material suficiente para poder tocar minha própria música. Sempre irei incluir algumas canções dos Ramones em meu “set-list”, mas eu tenho que ser capaz de andar com minhas próprias pernas.


O que você pode nos listar de diferenças entre essa última turnê e as anteriores?

CJ RAMONE: Não houve muitas diferencas, exceto que agora nós somos uma banda muito mais afiada. Steve Soto, Dan Root e eu temos poucos anos de turnê juntos, mas estamos nos dando melhor a cada tour.


Qual ou quais shows mais te marcaram nessa última turnê?

CJ RAMONE: Bem, eu posso dizer que a recepção em todo o Brasil foi muito incrível. Não tem como destacar apenas um ou alguns shows.


Você já pode dizer que o Brasil é o país que melhor te acolheu após o fim dos Ramones? Afinal, você fez diversas turnês aqui nos últimos anos. Nem na Argentina foi sim, que também é um país apaixonado pelos Ramones.

CJ RAMONE: Eu vou para os países que sou convidado. No Brasil, trabalhamos com Caca Prates, que nos chamou para voltar três anos consecutivos. Constantemente temos tentado encontrar um promotor na Argentina para agenda uma turnê. Todavia, ainda não conseguimos êxito em conseguir fazer essa turnê. Brasil e Argentina são os dois países com os fãs mais loucos por Ramones.


Em conversa aqui no Brasil, você me disse que possivelmente virá tocar em Manaus em março, seguindo, posteriormente, para o Chile. Há mais algum show previsto no Brasil para o próximo ano?

CJ RAMONE: Estamos planejando isso agora, e espero que, dessa vez, nós possamos incluir a Argentina.


Dessa vez seus shows contaram com diversas bandas de abertura, por exemplo, Garotos Podres em São Paulo, Replicantes e Tequila Baby no Rio Grande do Sul, Remanescentes em Florianópolis, Magaivers em Curitiba, dentre outras. O que você achou das bandas de abertura?

CJ RAMONE: Tivemos a sorte de dividIr o palco com essas grandes bandas que os fãs apoiam. Elas fizeram o show melhor e também ajudaram a trazer mais fãs aos shows.


Nota-se que você continua tocando com o mesmo vigor e ainda muito rápido como fazia nos Ramones. Como você veio do Heavy Metal, certamente não tocava tão rápido, e, se eu não me engano, você tocava com os dedos antes de entrar nos Ramones. Você desenvolveu alguma técnica para poder tocar um show inteiro de forma veloz ou foi mais uma questão de praticar muito? Talvez os dois? Pode nos falar algo sobre isso? Principalmente para seus fãs que são baixistas...

CJ RAMONE: Minha origem vem do heavy metal e eu tocava apenas com os dedos. Eu aprendi a usar palheta somente durante as audições para os Ramones. Eu acabei deixando o meu baixo em uma altura bem baixa, pois isso fazia com que eu usasse o meu pulso em vez do meu antebraço, evitando cãibras quando eu tocasse por horas.


Quais são os instrumentos musicais que você possui hoje em dia?

CJ RAMONE: Agora eu toco somente em baixos Mosrite. O baixo que eu usava na época dos Ramones eu vendi e posteriormente ele foi roubado.


Há algo que signifique muito para você e que guarda a sete chaves do tempo dos Ramones? Um instrumento, presente de algum integrante, algum manuscrito, gravações...

CJ RAMONE: Não, não. Na verdade, eu não tenho muita fixação por coisas físicas. Minhas memórias de estar na banda e da minha amizade com o Joey e Johnny são as coisas mais importantes que levo comigo.


Em relação ao seu novo álbum “Last Chance To Dance”, ele será lançado aqui no Brasil? Em caso positivo, há alguma previsão?

CJ RAMONE: Meu novo disco sairá em registros pela gravadora Fat Wreck Chords, mas não sei se eles possuem distribuição no Brasil.


Tanto o “Reconquista” como o “Last Chance To Dance”, pelo que deu para observar de “Understand Me”, soam bem Californianos. Isso fica evidente nas canções e vem conseguindo grande sucesso.  Você pensa em um futuro disco mudar a forma de gravar, por exemplo, o produtor, músicos, lugar, etc., e obter uma outra sonoridade? Pergunto isso, pois sei que você pretendia que Tommy Ramone produzisse o “Reconquista”. Ed Stasium nunca esteve em seus planos?

CJ RAMONE: Eu pedi para o Ed Stasium produzir o “Last Chance To Dance”, mas ele não estava disponível no momento. Eu realmente gostei da forma com que o “Reconquista” soou, então eu decidi fazer o novo disco da mesma maneira.


Por muito tempo você tocou com Daniel Rey. Por que ele deixou de integrar a sua banda? Houve alguma briga, qual a sua atual relação com ele?

CJ RAMONE: Daniel Rey nunca quis ser um membro permanente. Ele tem a carreira como produtor, muitos projetos e, ainda, ele toca com algumas bandas. Ele excursionou comigo apenas para ajudar na minha volta como músico em tempo integral.


Com quem você gostaria de ter no seu próximo álbum? Certa vez li que você queria trabalhar algum dia com Mike Ness do Social Distortion. Seria demais!  Quais são os planos futuros para a sua carreira, CJ?

CJ RAMONE: Steve Soto e Dan Root são meus guitarristas permanentes. O primeiro compromisso deles são com sua própria banda, o “Adolescents, mas acho que eles combinam muito com o que estou fazendo e estou disposto a contornar as agendas das turnês deles com as minhas.
Eu, definitivamente, gostaria de fazer algo com Mike Ness, mas também penso em várias outras pessoas. Espero fazer isso acontecer em algum momento.


Uma última pergunta, podemos esperar algum clipe do novo disco? Nós, fãs, iríamos curtir muito.

CJ RAMONE: Eu estou terminando um video-clipe para o meu primeiro single e estará disponível muito em breve para os fãs.


Bem, obrigado pelo seu tempo. Esperamos vê-lo no próximo ano de novo. A página CJ RAMONE BRASIL começará uma petição pedindo por CJ RAMONE na edição 2015 do Rock in Rio. Espero que você possa representar o punk rock nesse grande festival. Vamos precisar da ajuda de muitas pessoas, páginas “Ramoníacas e a sua também.

Caso queira, fique à vontade para deixar uma mensagem final, CJ.

CJ RAMONE: Obrigado por todo apoio, irmão, e obrigado, também, por me submeter ao Rock in Rio. Isso seria realmente algo incrível.


TAKE IT, CJ!!!!

Entrevista por DC.

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